quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Mais torcida

Esqueci de comentar: marginais vestidos de torcedores me envergonham. Sinto vergonha de qualquer esporte que acaba manchado por 'seres humanos' assim. Matar um cara no ponto de onibus (q soh vai gerar mais confusao... a outra torcida nao vai descansar até matar um); depredar onibus; destruir estadios; etc.

O ser humano fede! As vezes até passa um Hugo Boss ou um O Boticario da vida, mas fede! E muito!

Queria mesmo ser um porco-leao! :D:D:D

Torcedores e afins

E ai, bao?

Fui comprar ingressos pro 1° jogo da Libertadores desse ano! EBA! Cruzeiro e Estudiantes, dia 19/02/09! Q legal!

Mas na fila, pra variar, passo raiva. Cheguei as 9 da manha, e a fila sò começou a andar as 10:45. Por que? CAMBISTAS! Eles ficam la, furam fila, pagam pessoas para ficar na fila e comprar pra eles. E os otarios (leia-se eu, voce, nòs) ficamos olhando isso. Ninguém fala nada. Motivo: medo! A policia protege os cambistas. Se algum dos otarios for falar algo, quem sai prejudicado é ele.

Lembro-me do Brasil e Argentina, em 2004 (eu acho). Fiquei 12 horas na fila para NAO conseguir ingresso. Vi policia escoltando cambistas até o carro deles. Vi coisas impressionantes. Mas consegui torcer pra argentina soh no primeiro tempo do jogo. Ou seja: OTARIO!

Tento fazer minha parte... tinha um chegado hoje na fila, bem mais na frente. Ele podia até ter comprado ingresso pra mim. Mas, otariamente, eu falei: 'Nao cara, acho paia. Valeu mesmo. Vou ficar ali atràs.'

Eu tento bravamente lutar contra essas coisas erradas q rolam em filas... corro risco de apanhar em alguns lugares (bares, cantinas, Jack Rock Bar, etc). Mas eu tento... inclusive fazendo minha parte. Tento bravamente com o rabo entre as pernas.

é isso. Bjo no coracao! :D

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Doutorado

Coloquei ai em baixo o que seria um doutoramento, num sentido formal da palavra. Mas queria colocar o que eu acho sobre isso tudo, e claro colocando mais enfase no que eu estou vivendo nessa fase (que nao é mais dificil que as fases de agua do Mario).

Doutorado é um periodo em que se aprende muito, se especializa num campo de pesquisa, no meu caso 'mecanica quantica de sistemas abertos em sistemas de variaveis continuas' (am?). A especializacao é enorme, o funil aperta muito, o que é bom em termos de pesquisa, porém é ruim em termos academicos. A gente acaba deixando de lado fisica basica, e quando pega pra estudar é um sufoco.

Mas a minha experiencia maior foi no ambito pessoal (gastei... soh nao sei se ta certo... e nao tenho acento no teclado, mals ae). Hoje eu acredito que sou uma pessoa mais calma, mais experiente (dah), mais comunicativa, mais confiante (nao muito, mas mais...), etc. Passei por momentos ruins, poucos e bons pois aprendi pra danar com eles, e passei por momentos excelentes, a maioria absoluta, ainda bem. Conheci gente bacana demais, e ja estou um pouco cabisbaixo de pensar em sair de BH. Um pouco é muito pouco, estou MUITO cabisbaixo. TODOS(AS) foram extremamente importantes, sem excecao.

Hoje acho que posso passar um bom tempo pensando em mim e em pesquisa, sem pensar bobagem em ambas as coisas. Talvez isso seja um doutor. Sei de uma coisa, com certeza: nao construi isso sozinho, nao conseguiria, mas tenho minha parcela de 'culpa'; uma culpa boa, claaaaro!

E bate uma ansiedade... né pouca nao. Mas, isso ia acontecer, com qq um.

Uma coisa engraçada: os 4 anos de doutorado passaram MUITO mais rapido que os 4 anos de graduacao. Mas MUITO, MUITO mais rapido.

Enfim, num doutorado a gente aprende, muito (DAH). Imagens falam mais que palavras as vezes, nao? http://picasaweb.google.com.br/leodiagonal/MomentosDeUmDoutorado#

Redacao de uma aluna da UFPE

Muito legal!!! Nao sei o nome da aluna, mas o texto vale demais!

REDAÇÃO DE UMA ALUNA UFPE

 Redação feita por uma aluna do curso de Letras, da UFPE Universidade
 Federal de Pernambuco - (Recife), que venceu um concurso interno
 promovido pelo professor titular da cadeira de Gramática Portuguesa.

 Redação:


 Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam   no elevador.
 Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem
 vividos pelas preposições da vida.
 E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas
 com um maravilhoso predicado nominal.
 Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito
 oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes
 ortográficos. O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num
 lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a
 se insinuar, a perguntar, a conversar.
 O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno
 índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo,
 pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos.
 Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador
 recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente
 no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou
 com ela em seu aposto.
 Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma
 fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para
 ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num
 vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar.
 Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e
 rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam
 terminar num transitivo direto.
 Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu
 ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um
 período simples passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela
 confessou que ainda era vírgula; ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou
 outra soletrada em seu apóstrofo.

 É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente
 oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros.
 Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias,
 parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns
 minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia
 tomando conta.
 Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era um
 perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do
 seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisso a porta
 abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha
 percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se
 encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e
 exclamativas. Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou
 melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o
 seu particípio na história.
 Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por
 todo o edifício.

 O verbo auxiliar se entusiasmou e mostrou o seu adjunto adnominal. Que
 loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo
 absoluto.
 Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele
 predicativo do sujeito apontado para seus objetos.. Foi chegando cada vez
 mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo
 claramente uma mesóclise-a-trois. Só que as condições eram estas:
 enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do
 substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
 O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido
 depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final
 na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela
 janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com
 o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O que é um doutorado?

Do wikipedia: Doutoramento (português europeu) ou doutorado (português brasileiro) é um grau académico concedido por uma instituição de ensino superior universitário, que pode ser uma universidade, um centro universitário, uma faculdade isolada ou até mesmo um hospital (como o Hospital Antonio Prudente, referência mundial no estudo de câncer), que tem o propósito de certificar a capacidade do candidato para desenvolver investigação num determinado campo da ciência (no seu conceito mais abrangente).

Em breve minhas reflexoes sobre o mesmo assunto. Creio q seja MUITO mais que isso ai em cima.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

6 meses

Oi,

Por que esse tempo sempre? Seis meses.. deve ser algo cabalistico, nao sei. Ano passado fiquei 6 meses na Italia, tempo que pra mim demorou 10 anos (cabelada branca viu... nussa!). Demorei 6 meses pra esquecer coisas dolorosas. Um semestre letivo tem '6 meses', ou nao. O periodo de gestacao da cabra e da ovelha dura 6 meses. Coincidencias? Talvez. Sei que ainda tenho 6 meses de bolsa de doutorado e, as vezes, me assombra um medo do futuro. Serà q sou capaz? Serà q vou dar conta? Eu acho que sim... mas a ansiedade bate forte... mas soh as vezes.

Estou num periodo de concursos, muito estudo (fisica basica é foda!!!), e ainda fazendo contas e procurando pòs-doc, entao... paciencia. Ainda hà de se ajeitar tudo.

Grande abraço,