quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Retrospectiva 2009

Ah 2009... um ano muito cansativo, pelo menos pra mim. Muita coisa rolou, desde o primeiro dia, quando amanheci, bebado na casa da mae de Chamex/Thales/Sara aconselhando, as 'criancas' a estudar.

Tentei um concurso para professor substituto e um para professor efetivo. O primeiro em Monlevade, onde trabalhei por um semestre, lecionando 3 disciplinas. Pesado? Sim. Arrependido? NUNCA! Foi extremamente bom dar aulas, to sentindo falta demais das minhas turmas, e 'me encontrei' nessa profissao: professor.
O segundo concurso também foi legal, na cidade de Florestal, para um campus da UFV. Por sorte, também fui aprovado! ;-)

Ainda no sentido de trabalho, defendi uma tese de doutorado, uma tese 'chinfrim', mas defendi. Doc Leo Mutreta, grandes bosta. Tenho moh orgulho, muito orgulho. Sei que poderia ter escrito/produzido algo melhor, mas nao posso voltar no tempo, entao... sinto orgulho da minha tesezinha 'chinfrim'. Sobre artigos, o trabalho da Italia foi aceito e submetemos um artigo com o Dutty (das melhores pessoas que eu trabalhei até hoje) e o Terra, que ainda està no prelo. Ideias temos aos montes, 3 pra ser mais exacto... mas, calma. Agora to pensando em dar aula.

No ambito (bonita essa palavra ne?) pessoal, to na mesma... tive casos, consegui gostar de uma pessoa depois de muito tempo, mas nao deu certo, muito por minha parte. Medo talvez, nao sei. Queria até voltar, depois que conversei com ela esses dias.. mas, acho q nao sou mais bem quisto por aquelas bandas! hehehe Amigos(as) sempre presentes, sempre me dando alegria e me aconselhando. Pablito voltou da Inglaterra, infelizmente, e continua a mesma merda de sempre.

Minha familia continua linda, meus sobrinhos continuam me surpreendendo a cada dia que passa. Os meninos estao inteligentes DEMAIS! Perguntando muita coisa! Papai e mamae mudaram, e estao morando numa casa que ha muito queriam!!!

Enfim, um senhor ano! Brigadao 2009!

bjomeliga

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Fim de ano chegando...

Oi, joia?

Em breve vou tentar 'estar fazendo' um resumao de 2009. Retrospectiva 2009.

Bjo, tchau.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Primeiro dia depois do final do Camp Bras 2009

Pois é... tudo o que eu queria aconteceu, ou melhor... quase tudo... soh faltou o Inter ser campeao (ja q o Cruzeiro nao tinha chance nenhuma).
Copiando da comunidade da UFMG, um post da Rilde:


Considerações finais sobre 2009

- Nesse ano, o Cruzeiro disputou 4 competições, sendo campeão de 2 (Torneo Verano e Mineiro), 2º e 4º nas outras (Libertadores e Brasileiro).

- O Cam disputou 5 competições em 2009, sendo 3º em uma (com 4 times na disputa do Torneo Verano), 2º no Mineiro, 10º na Copa Brasil, 19º na Sulamericana e 7º no Brasileiro.

- Jamais será esquecido o Bi-Campeonato com o duplo 5×0.

- Mesmo ficando 17 pts atrás, Cruzeiro ultrapassa o rival no final e termina o Brasileirão/09 com a vaga na Pré-Libertadores.

- O Cam se despede do Campeonato Brasileiro bem ao seu estilo: perdendo, humilhado com o Mineirão vazio ecoando o hino alvinegro falacioso.

- Em 2009 o Atlético-MG jogou como nunca e perdeu como sempre. Fez tudo certo e deu tudo errado.

- Dos últimos 21 Estaduais, o Cruzeiro conquistou 11 (sendo um Supercampeonato Mineiro), contra 6 do rival.

- O Cruzeiro segue como o único brasileiro entre os dez melhores times do mundo em 2009 (segundo a IFFHS), figurando no 9º lugar.

Dramatic Chipmunk

Gif animado simplesmente sensacional! auhuhauhahuauhuha

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Cartola

Oi, joia?

To de cara com o tanto q to curtindo Cartola... coisa boa é samba bom, tem jeito nao. Sem tempo, nem inspiraçao pra escrever, to deixando soh uma musica aqui.

http://www.youtube.com/watch?v=GLTGoDsps68

Beijo, tchau.


Alegria

Cartola

Composição: Cartola
Alegria,
Era o que faltava em mim,
Uma esperança vaga,
Eu já encontrei,
Pelos carinhos que me faz,
Me deixa em paz,
Não te quero ver,
Para nunca mais.
Eu sei,
Que teus beijos e abraços,
Tudo isso não passa,
De pura hipocrisia,
Já que tu não és sincera,
Eu vou te abandonar,
Um dia

sábado, 21 de novembro de 2009

sexta/sabado

Oi, joia?

Queria, de boa, falar muita coisa aqui... muita coisa.

Infelizmente eu tenho muita coisa pra falar, dai nao poderei colocar aqui.

Bjo

Tchau.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Sexta

Oi, joia?

Entao... preguiça demais hj de fazer qq coisa... cuidando de burocracias aqui... esperando o Lula deixar eu trabalhar... esperando receber do meu pos-doc, q ha 3 meses nao recebo... enfim... tamos ai.

Depois escrevo mais.

Bjo tchau

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

...

Estava andando na rua. Viu uma mulher linda. Apaixonou na mesma hora. Tropeçou perto dela, depois disso nunca mais a viu. E eles foram felizes para sempre!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Som

De repente o silêncio. Não se ouvia mais nada. Nem o próprio pensamento. E o mundo ficou mais sensato.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Burocracia

MERDA! ODEIO BUROCRACIA!!! Com todas as minhas forças. Meu odio por burocracia ta QUASE do tamanho do meu odio pelas frutas cristalizadas.

Desabafei.

domingo, 8 de novembro de 2009

Seu Jorge

Oi, joia?

Entao, a entrevista do Seu Jorge na revista Rolling Stones numero 37 foi do caralho. Achei esse pedaço muito legal, to transcrevendo aqui.

Bjomeliga

".... . "Dirimir* todo o ranço e recalque e complexo de inferioridade é uma coisa que nao acaba nunca, dificil de fazer. Precisa destruir primeiro dentro de voce, e ja é dificil dizer 'nao tenho mais complexo de ser preto, pobre e feio', pra depois começar a olhar o mundo melhor. Eu nao sou feio nada, eu nao sou mau elemento, eu sou agradavel. Quando voce consegue isso, as outras pessoas ficam legais. Se fica o tempo todo na defesa, pra virar o digno de pena é um pulinho. Por que um ser humano deve viver assim, esmolando a pena e a piedade do outro?""

*Significado de dirimir

v.t. Anular; dissolver; extinguir.

Ps.: Eu cheguei a ser esse 'digno de pena' que o Seu Jorge falou. Ainda bem q mudei! :-)

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Concurso de Miss

Oi, joia?

Teve um dia que eu e Pablito estavamos vendo concurso de Miss (sim, homens assistem concurso de Miss... lembra do episodio de Chaves? Entao...). Estava tudo correndo muito bem, as moçoilas desfilando em trajes de gala, em vestidos correspondendo à cultura de onde elas vieram, desfilando por aqui, por ali, dançando.

A melhor parte, claro era o desfile de biquinis. Coisa linda de meu Deus. Muitissimo bacana. Saudade desses momentos tenros e satisfactorios.

Enfim, tava tudo MUITO legal, até começarem as perguntas. Se essas meninas ficassem caladas ia ser perfeito. PERFEITO. Mulheres lindas, desfilando em biquinis, o q mais podemos querer? Ta, um suco de laranja sem açucar, por favor.

Perguntaram pras moças: 'E ai, se vc tivesse algum poder de super-heroi, o q poder vc iria querer??' E todas responderam: 'dar a paz ao mundo', 'trazer felicidade às pessoas', 'acabar com a fome'. Ahhhhhh... me poupe!!! Pra mim, ganharia a Miss que respondesse: 'Queria ter o poder de soltar raio pelos olhos.... Bzzzzzzzzzzz (ela fazendo barulho de raio saindo pelos olhos)... e matar as pessoas malvadas!' E com um sorriso iria ganhar a plateia.

Bjo, té! ;)

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Amigo

Oi, joia?

Ontem um amigo meu de infancia, Handerson, faleceu. Lembro muito da gente brincando na infancia, jogando joguim de botao, vendendo picolé e chup-chup para comprar joguinho de botao novo, jogando bola, jogando video-game. De muito tempo pra ca eu nao o via, muitos anos... A vida acaba separando as pessoas... estranho isso, paradoxal e estranho. O pior é q as vezes a gente mesmo acaba separando das pessoas q a gente gosta.... mesmo nao querendo, mesmo nem sabendo q a gente ta fazendo isso.

Hoje conversei com um amigo meu de longa data, falei muita asneira pra ele (pra variar), devido a problemas pessoais (eu acho). E ele me falou umas verdades. Umas nao, todas. Acabei me afastando de alguns amigos de Monlevade, dou a desculpa de q afastei por ter mudado de cidade... mas sera verdade q mudei soh de cidade? Mudei muito como pessoa... claro... mas, sera que algumas mudanças sao bem vindas? Uma coisa eu quero mudar, ja ta na minha cabeça. Uma outra é q vou parar de beber, ou pelo menos de beber muito. Quero reavivar minhas amizades antigas. Quero reavivar a amizade com minha familia.

To preocupado... isso é bom, pq vou tentar melhorar. Muita coisa pra pensar.... isso é bom. Desde ano passado aprendi a pensar de verdade, sem 'viajar na maionese'. Vou melhorar.... acredite.

Beijo...

Gosto dessa musica pra danar..

E foda-se!

Hipocrisia e o 'politicamente correto'

Oi, joia?

To de saco cheio dessa onda do 'politicamente correto' que, na minha opiniao, tomou conta do povo nos ultimos anos... talvez desde a decada de 90. Nao se pode mais fazer nada escrachado no quesito de humor, nao se pode mais falar nada, nao se pode mais pensar nada.

Grande hipocrisia... todo mundo tem sua pontinha mà, e por que nao ser um pouco mau? Quem nao é mau é trouxa, e tenho dito.

Bjofui.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Minha futura esposa

Ha tempos

Oi, joia?

E ha tempos que eu nao posto algo meu aqui... pois é, coisa pra danar pra fazer. Enfim, resumindo: terminei o doutorado, to esperando a nomeacao do concurso, to de pos-doc na UFMG mesmo (decisao dificil essa... tava pra ir pra Campinas ou RJ), solteiro, tentando emagrecer, ralando pra cacete, saindo um cadim bao e tentando aproveitar isso que a gente chama de vida, pq passa rapido demais.

To sem criatividade nenhuma pra escrever hoje, nem sei pq to escrevendo aqui... tava corrigindo a tese e gastou o 'cébro' todo. Uma coisa boa é q, depois de 2 meses sem receber, em Novembro sai a 1a do pos-doc (eu espero... burocracia é uma MERDA).

Beijo, té.

Musiquinha q tenho ouvido: Sad, Pearl Jam (pra variar... e o CD novo é razoavel, vindo de mim nao é novidade falar q gostei de varias musicas)

All the photographs were peeling
And colors turned to gray
He stayed... in his room with memories for days
He faced... an undertow of futures laid to waste
Embraced... by the loss of what he could not replace

There is no reason that she passed
And there is no god with a plan
It's sad... and his loneliness is proof
It's sad... he could only love you
It's sad

The door swings to a passing fable
A fate we may delay
We say... holding on...delivered in our own brace
He let ‘em as he laid in bed
H oping that dreams would bring her back
It's sad... and his loneliness is proof
It's sad... he could only love you
It's sad

Holding his last breath
Believing... he'll make his way
But she's not forgotten
He's haunted...he's searching for escape

If just one wish could bring her back
It's sad... and his loneliness is proof
It's sad... he will always love you
It's sad

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Musica

Sem tempo pra escrever, entao copio....

Free Bird
Lynyrd Skynyrd
Composição: Ronnie Van Zant / Allen Collins

If I leave here tomorrow
Would you still remember me?
For I must be travelling on, now,
'Cause there's too many places I've got to see.
But, if I stayed here with you, girl,
Things just couldn't be the same.
'Cause I'm as free as a bird now,
And this bird you can not change.
Lord knows, I can't change.

Bye, bye, baby its been a sweet love.
Though this feeling I can't change.
But please don't take it so badly,
'Cause Lord knows I'm to blame.
But, if I stayed here with you girl,
Things just couldn't be the same.
Cause I'm as free as a bird now,
And this bird you'll never change.
And this bird you can not change.
Lord knows, I can't change.
Lord help me, I can't change.

Lord, I can't change.
Won't you fly high, free bird
Yeah

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Diagonal

Ouço essa musica e lembro da Diagonal... tempos bons q nao voltam mais! :D

Sorria, Você Está Sendo Filmado!
Pato Fu
Composição: John

Acordo em meu sono bom
Preparo meu café
Passo vida em meu pão
Saúde ferve no fogão

Dou partida em meu sonho
Cheiro a pura emoção
E a fumaça do sucesso
Já está em cada pulmão

Ligo a tv
Boto o rádio pra tocar
Fecho os olhos
E uso o assento da poltrona
Pra flutuar
Fecho os olhos
E uso o assento da poltrona

E mais tarde com os amigos
Bebo sempre alegria
Asas pra ir embora
Sorriso no fim do dia
Asas pra ir embora
Sorriso no fim do dia

Ligo a tv
Boto o rádio pra tocar
Fecho os olhos
E uso o assento da poltrona
Pra flutuar
Fecho os olhos
E uso o assento da poltrona

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Poema do Marchiori

Oi, joia?

Meu amigo Marcelo Marchiori fez pra mim:

"Ô Leozim, veja como o tempo passa!
Aquele cara baixinho, de barriga saliente,
Retardado da cabeça e cheio de graça,
meio pancada, mas muito inteligente,

Viu o tempo passar, estudando,
(Ah, e também jogando Nintendo),
seus, emails para todos, enviando,
e as caixas dos outros, enchendo.

Cresceu, amadureceu e se destacou,
conseguiu perder alguns quilinhos, com louvor,
Fora, isso estou certo de que nada mudou,
A não ser o fato de que, agora, é Doutor."

Doidimais!!!!!! :D

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

4 olhos

Oi, joia?

Ja nao bastava meus cabelos brancos... em breve Leozim versao 4 olhos.

Astigmatismo, 0.25 esquerdo 0.75 direito.

Vou ficar com cara de nerd... como se ja nao tivesse! :P

Bjo

domingo, 13 de setembro de 2009

Pois é...

Oi, joia?

As vezes bate saudade... saudade de muita coisa. Saudade de coisa que ja acabou e que nao volta mais (minha infancia, por exemplo). Saudade de minha familia, que as vezes demoro a encontrar. Saudade de ser um cara inocente. Saudade das coisas que terminaram mal resolvidas.... Saudade das pessoas que convivi... saudade de amar igual ja amei.

To muito emo. Para com isso.

Mas que tenho saudade tenho.

Bjo

sábado, 12 de setembro de 2009

De volta - Passargada

Oi, joia?

Num sei se alguem ainda le essa merda de brog, mas... vamos la. Tava parado, muita coisa rolando, e as duas ultimas semanas eu tava em paraty (fotos). Paraty e Trindade deixam saudade, sempre. Em Paraty encontrei com o Gerardo Adesso, meu colega la da Italia. Bom demais encontrar com ele, falamos de trabalho, etc. Saudade da Italia...

Enfim, defesa daqui a pouco, to menos tenso que eu achava que estaria. Estudando pra danar, e tentando aproveitar. Sera que vou conseguir zerar fisica direitim? Depois vou tentar botar os agradecimentos da tese aqui nessa bosta de brog, ficou até legal. Sou bom pra escrever coisas emotivas, vou virar compositor do NX-Zero.

Pessoalmente, to blz... familia bem, amigos bem, eu bem, meu bem (thales) ta bem.... acho que soh.

Beijo, tchau.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

E-mails de guerra

De: Adolf Hitler (adolf@nazi.de)
Para: Hirô (hirohito@imperio.jp); Mussa (benito@porpeta.it); Stela (josef@ditaduradoproletario.cc)
Cc: Cadeira (rooooooooosevelt@wheelchair.us); Xuxa (winston@brandy.ing)
Enviada em: sexta-feira, 01 de setembro de 1939 18:45
Assunto: Polônia.

Caros,

segue anexo Polônia, para avaliação.

Atenciosamente.

Adolf Hitler
Führer

PS: Stálin, ainda tá no contexto?


De: Hirohito Naruto (hirohito@imperio.jp)
Para: Alemão (adolf@nazi.de); Carcamano (benito@porpeta.it); Russo (josef@ditaduradoproletario.cc)
Cc: Cadeirão do Roosevelt (rooooooooosevelt@wheelchair.us); Churchiro (winston@brandy.ing)
Enviada em: sexta-feira, 01 de setembro de 1939 18:53
Assunto: RES: Polônia.

Massa, Hitler. Parabéns pela nova aquisição. Quando der, chama a galera para brincar com o novo brinquedo. Poderíamos marcar um japa no final de semana, né? Levo XBox, PSP, PS3 e o karaokê.

Abraço.

Hiroito
Todos somos imperadores de nosso próprio destino. Menos os japoneses.


De: Stálin (josef@ditaduradoproletario.cc)
Para: Fresco (adolf@nazi.de); Fanfarrão (benito@porpeta.it); Japa (hirohito@imperio.jp)
Cc: Inútil (rooooooooosevelt@wheelchair.us); Parceiro no Copo (winston@brandy.ing)
Enviada em: sexta-feira, 01 de setembro de 1939 19:14
Assunto: RES: Polônia.

Stela é sua mãe, alemão de merda! Tô ainda no contexto, é nóis contra eles. Separa aquele controle esquema de Winning Eleven!

Abraço por trás.

Stálin
Este email foi feito com a queima de 37 dissidentes, o que poupou muitas árvores e muita dor de cabeça.


De: Benito Mussolini (benito@porpeta.it)
Para: Truta Forte (adolf@nazi.de); China (hirohito@imperio.jp); Cachaça (josef@ditaduradoproletario.cc)
Cc: Cadeira (rooooooooosevelt@wheelchair.us); Gorducho (winston@brandy.ing)
Enviada em: sexta-feira, 01 de setembro de 1939 19:20
Assunto: RES: Polônia.

LOL!

Rialto do Cadeira, hahahahahahahahahahahahahaha! Mas ae, nem como comida japa. Vou levar macarrão. Barcelona é meu e ninguém tasca. No mais, tô de acordo com o lance da Polônia. CORRÃO judeus!

Abs.

Benito Mussolini
Il Duce. Cappi de tutti cappi.

PS: VAI CADEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEIRA! LOL!


De: Franklin Delano Roosevelt (rooooooooosevelt@wheelchair.us)
Para: Astolfo (adolf@nazi.de); Charlie (hirohito@imperio.jp); Bigode (josef@ditaduradoproletario.cc); Bolota (benito@porpeta.it); Charuto (winston@brandy.ing)
Enviada em: sexta-feira, 01 de setembro de 1939 19:47
Assunto: RES: Polônia.

Não concordo com o anexo. Sugiro que Hitler vá tomar no cu.

Abs.

PS: Hitler, falta o cajado de Moisés na sua vida? Peça para que os judeus lhe enfiem a vara.

FDR.
Commander in chief of United States of America
Se a vida lhe deu rodas, aposte corrida com crianças.


De: Winston (winston@brandy.ing)
Para: Abstêmio (adolf@nazi.de); Meu amigo Charlie Brown (hirohito@imperio.jp); Parceiro (josef@ditaduradoproletario.cc); Benito de Paula (benito@porpeta.it); Cadeira(rooooooooosevelt@wheelchair.us)
Enviada em: sexta-feira, 01 de setembro de 1939 21:10
Assunto: RES: Polônia.

Ae, sexta-feira, dia de tomr umas! Que cêis vão fazer? Não vi a prarada do anexo, mas a polônia tem umas vódega boa. Tô bêbasso, malae. Vamo num happy ae, tomar umas e tal.

Hitler, se fode ae na Polonia.

Cadeira, mal ae, mas o apelido Cadeira é foda, hahahahahahahahahah.

Abraz!

Winston Churchill
Com a marvada pinga
É que eu me atrapaio
Eu entro na venda e já dou meu taio
Pego no copo e dali nun saio
Ali memo eu bebo
Ali memo eu caio
"Inezita Barroso"

domingo, 26 de julho de 2009

Viagem

O texto completo. Eu acho! :D

Viagem, by Leo Diagonal

1: http://ildiagonale.blogspot.com/2009/05/viagem.html
2: http://ildiagonale.blogspot.com/2009/05/continuando.html
3: http://ildiagonale.blogspot.com/2009/07/viagem-3.html
4: http://ildiagonale.blogspot.com/2009/07/viagem-4.html
5: http://ildiagonale.blogspot.com/2009/07/viagem-5.html


Falou.... té. Back to thesis.

Viagem 5

Prosseguiram a conversa por umas duas horas (note que este tempo vem da nossa imaginação, que os vemos por fora), neste momento as únicas pessoas que não conversavam eram o doente e o moleque.

Paulo continuava tentando ser simpático com o filho, ao mesmo tempo em que tentava ser antipático com a esposa. Nesse fogo cruzado estava Marcos, que se interessou por Paula, talvez devido ao fetiche dela ser mãe, e do ex-esposo estar tão perto. Às vezes Marcos jogava e a estratégia era ser o oposto do que Paulo era, o que agradava Paula, e ela demonstrava isso, principalmente para irritar, ou tentar reconquistar, Paulo.

Na parte de trás do ônibus, José e Maria estavam muito felizes por ter um pedaço de sua filha de volta, e Lívia feliz por ter um pedaço de seus pais de volta. Os três conversavam e riam como se conhecessem há muito tempo, e isto os alegrava.
Num dado momento todos pararam de conversar e se entreolharam, todos os oito passageiros. Por um instante entenderam. E continuaram conversando. Mesmo os que não estavam conversando entenderam.

Na verdade, o moleque, a criança, foi a primeira a entender. Mas não quis parar, não queria deixar de ver o pai e a mãe juntos, flertando, como que se gostasse de ver que eles ainda sentiam algo um pelo outro. Mas viu que não. Viu que tudo, em todos, em todos os oito, tudo não passava de um grande teatro. Um teatro verdadeiro, ele compreendeu. Era verdade que Lívia sentia algo pelos seus pais, era verdade que José e Maria sentiam muito a falta de Carla, era verdade que o doente era a pessoa doente que ele era, era verdade que Marcos flertava, que seu pai gostava dele, que a mãe além de amá-lo amava também o pai. Era verdade. Assim como era verdade que ele deveria ser a pessoa que mostraria a todos o que estava acontecendo.

Ele se levantou. Olhou para todos. Todos pararam de conversar, sabiam o que estava acontecendo, mas tinham medo. Olhou dentro dos olhos de cada um. Com a profundidade de quem diz: “Se cuidem. Entendam. Vocês tinham que ter sido mais, e melhores.” E disse:

- Eu vou.

O ônibus parou. A neblina ainda estava la. Mas eles estavam enxergando. Ele saiu. Todos se olharam. Não estavam espantados. Não estavam mais com medo. O doente saiu logo após o garoto. Haviam finalmente chegado ao destino final.

Viagem 4

O motorista seguia, rumo ao destino final de todos. Sim, isto é tudo o que temos para falar dele.

Lívia era uma mulher linda, corpo escultural, inteligente e muito sensual. Talvez por isso fosse tão ranzinza, talvez por isso fosse prostituta. Iniciou a carreira com 17 anos, a primeira vez pela aventura, mas gostou do dinheiro, do cheiro do papel colorido que proporcionava a ela roupas e jóias. Muitos de seus clientes se apaixonaram por ela, inclusive um adolescente, que quando ela descabaçou quando ela tinha 19 anos, já experiente. O garoto apaixonou, descobriu onde ela, com os pais, e fez o que qualquer adolescente faria: escândalo. Os pais descobriram, a expulsaram e nunca mais ela os viu. Mesmo se quisesse, ambos adoeceram e faleceram algum tempo depois. Uns dizem que foi por desgosto, outros por idade mesmo. Desde então Lívia tem feito os homens se apaixonarem por ela, devido ao seu esplendido desempenho na cama, à sua ginga, e principalmente ao fato de ela realmente saber fazer um homem se sentir homem. Podemos resumir sua vida assim: ela gostava do que fazia, e sabia fazer, tinha orgulho, mas não tanto, e queria sair dessa vida.

Paulo conheceu Paula na faculdade, ambos calouros, ambos crianças, ambos inexperientes, ambos apaixonados. O namoro durou muito, durante o período da faculdade, quatro anos. O moleque nasceu durante, com dois anos de relacionamento. Claro que isto atrapalhou os cursos, e claro também que atrapalhou o curso dela. Ele se formou. Eles se casaram. Eles não foram felizes. Eles se separaram, e desde então conseguem viver. Coisa que não faziam,quando estavam juntos, Paulo era violento e batia no moleque, e em Paula. Ela aceitava apanhar, desde que o garoto não sofresse. Mas ele via, ouvia, e sofria. Talvez mais que todos. Não, não era o garoto o culpado de tanta raiva, mas sim uma podridão interior que Paulo guardava, ninguém, nem ele mesmo, sabe de onde veio tanto rancor. Apensar disto, o moleque achava que a culpa era dele, e todos queriam sair dessa vida.

José e Maria, um casal clichê. Mas este casal era esplendoroso. Um amor incondicional, sem traições, com cumplicidade, com sentimento, com compreensão, com amor. Tiveram uma filha, Carla, que faleceu, vitima de solidão, depressão, desespero, infantilidade, como queiram. Desde então, José e Maria tem vivido como a filha, solitários. Viveram a melhor vida juntos, fingiam que continuavam vivendo com o mínimo de felicidade, mas queriam sair dessa vida.

Marcos era um homem casado, bem empregado, salários altos, com bens, propriedades. Um homem inteligente, brincalhão. Amado por todos. E principalmente por todas. Apesar de uma imensa vergonha que sentia, não conseguia ficar um tempo grande (por grande, leia-se alguns meses, dois por exemplo) sem trair sua mulher. Não caro leitor, sua mulher não era feia, era linda. Um corpo muito bonito. Inteligente, simpática, conversava sobre tudo, compartilhava as coisas sobre Marcos. Mas ele não se contentava. Seu corpo e sua mente o obrigavam a gozar dentro de outra mulher. Este era seu vicio e seu prazer, e ele queria sair dessa vida.

O doente, este não nomearemos, pode ter qualquer nome. O passageiro doente era uma pessoa inteligente, era uma pessoa simpática, era uma pessoa amável, era uma pessoa querida, era uma pessoa cativante. ERA. Depois que descobriu sua doença ficou doente. Doente de cabeça. Preconceito de si próprio se iguala a qualquer tipo de preconceito. Ele tinha nojo de se tocar, tendo inclusive cortado as mãos devido aos socos que dava no espelho ao ver seu rosto pálido e magoado. Há quem diga que a pior doença dele, talvez a única, era a doença de sua mente. E ele, assim como os outros, queria sair dessa vida.

Desta forma contamos o resumo da viagem de nossos passageiros, uma viagem estranha, conturbada, e com um final feliz, por incrível que pareça.

Viagem 3

Depois vou juntar os textos em links... mas, tai. Escrevi rapido, no busao. E com preguica. Falous.
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Paulo continuou a reclamar, olhando para a neblina densa que os cercava, e assim Marcos começou a conversar com Paula, notando que na parte de trás do ônibus um murmurinho também começou.

- Ola, pessoal ta nervoso, não?

- É. Mas também pudera, a viagem não está simples. Acordei, eu e meu menino, há pouco. O Paulo está bem nervoso mesmo, queria chegar rápido, mas... fazer o que não é mesmo? Eu não estou me sentindo nervosa, mas uma ansiedade estranha, isso sim. Neblina estranha.

- Então você conhece o colega ali do lado?

- Sim, é o pai do meu filho.

- Hum, casados há muito?

- Casados há muito?

- Casados sim, separados há pouco.

- Mil perdoes, não poderia saber disso.

- Não se preocupe, continuamos bem, é bom pro moleque.

O moleque continuava prestando atenção em tudo e em todos. Mais ou menos no mesmo instante que Marcos e Paula começaram esta simpática conversa, o casal de idosos também iniciava um dialogo entre eles, e tentaram conversar com Lívia e o doente.

- Maria, cochilei, como você esta?

- Bem! Também cochilei. Tempo feio la fora não é?

- Sim, sim! Neblina forte. Você não acha moça?

- Uhum!

- Você lembra nossa filha!!! Como você se chama?

- Lívia...

- Prazer, sou o José, essa é minha esposa Maria. Não parece com a Carla, Maria?

- É mesmo. Parece muito. Até o jeitão marrento. Disse a senhora com os olhos afogados em lagrimas.

- Mas vocês moram juntos? Quer dizer, o Paulo esta indo trabalhar noutra cidade... como vocês estão no mesmo ônibus, mal lhe pergunte?

- Nos encontramos sem querer na rodoviária, estou indo visitar uma amiga, que pediu pra eu levar o moleque pra ela conhecer. Amiga da época de escola, muito legal! E você, esta viajando a trabalho também?

- Não, na verdade vou ver uma amiga. E desconversou.

- Não ligue para minha esposa, ela fica emotiva. A Carla faleceu há um tempo. Quando comentei que você parece com ela até arrependi. Mas a verdade é que realmente parece.

- Que pena, meus sentimentos por vocês.
Todos iremos morrer, pensou friamente o doente no final do ônibus. Ainda calado, mas atento.

Lívia se simpatizou pelo casal, talvez por eles também lembrarem seus pais. Este foi um bom momento para nosso primeiro pronome, visto que ela nem se lembrava dos rostos dos pais desde que saiu de casa, um tanto por vontade própria, outro tanto por ter sido expulsa.

- Mas vocês vão pra onde mesmo?

- Estamos indo passear, dizem que nas redondezas da cidade existe um SPA para pessoas da ‘melhor idade’. Brincou José.

- Sim, existe sim. Já ouvi falar e dizem que é muito bom. E não só para a 3ª idade!! Disse Lívia, mostrando o sorriso lindo que poucas vezes estampava sua face.

- Quem bom, estamos precisando de um descanso. E de repente um tempo para namorar. Ai! A expressão, seguida de uma piscadela para Lívia que a fez também ficar com olhos marejados, foi devido ao tapa que José levou da esposa pelo flerte publico que ela tinha recebido.

- Você conhece bem nosso destino? Quero dizer, a cidade, as pessoas, os lugares?

- Não. Respondeu Paula, achando estranha a vergonha que Marcos sentiu de sua pergunta anterior. Na verdade é a primeira vez que vou a esta cidade. Mas dizem que é bem legal. Espero que o moleque goste.

- Sim sim, a cidade é bela. Acho que vocês dois vão gostar. Especialmente você campeão!! E coçou a cabeça do menino, que a principio não gostou. Muito menos Paulo.

- Também não conheço, nem sabia que a Paula e meu filho iriam. Agora vou arrumar um tempo para ir a algum parque com o garoto e brincar com ele, já que a mãe não deixa em nossa cidade.

- Não é assim Paulo, você sabe.

Enquanto isso o garoto observava. Olhos de lince, ouvidos de morcego, cérebro de gênio. Ele começava a captar a mensagem do ônibus.

Os assuntos prosseguiram. As pessoas mudando, sem deixar de serem as mesmas. Se abrindo umas para as outras. Em breve saberemos um pouco, um resumo, do que cada um destes oito passageiros passou em sua breve estada nesta viagem.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Confissao

Confesso q realmente, desde abril de ano passado, minha vida ta uma loucura. Muita coisana cabeca, muita coisa acontecendo, muita coisa boa, coisas ruins q se tornaram coisas boas na minha cabeca, muito trabalho, muita cerveja, muitos amigos, muita amizade nova. Muito trabalho... muito.

To num pique do caralho... que venham mais trabalhos, pq o pau vai quebrar!!!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

UFV

Là e de volta outra vez... serà????????????????????????????????????????
Cansado e muito feliz.

sábado, 13 de junho de 2009

sábado, 30 de maio de 2009

continuando....

- Pois é...

- Pois é... tem chovido...

- Acho estranha essa neblina. Muito densa. E este motorista que o rapaz ali da frente falou que trocaram... muito estranho, não percebi nada durante a viagem.

- É... a neblina deve ser por conta do horário, ou da altitude. Disse ela, nosso primeiro pronome, que a partir de agora chamaremos de Lívia. Apesar de este ser seu verdadeiro nome, achamos correto dar nome aos bois... ou às vacas.

- O rapaz ali da frente voltou um tanto quanto zangado da conversa com o motorista, não?

- É...

Lívia, nosso pronomegenito, era sim uma pessoa chata, de poucas palavras. Mas ela possuía suas razoes. Provavelmente, nós iremos saber quais são. Ou mais provavelmente o leitor irá descobrir quais são.

- Bom, vou ali conversar com o moço. Essa foi a última palavra de Marcos, que estava sentado ao lado de Lívia, antes de se dirigir à Paulo, o rapaz que estava logo à frente.

Peço atenção ao leitor para que fique atento aos nomes. Um autor uma vez disse que dentro de cada um existe algo sem nome, e que isto somos. O que estou dizendo é que, na verdade, o que somos está intimamente ligado ao que representamos. E a representação mais digna, não que seja real, é a de nossos rótulos. Assim, por mais que seja chato, e enfadonho para ser mais prolixo, temos que rotular nossos personagens. Nomes... sendo futilidade ou não, são coisas necessárias.

Marcos se levantou, e com dificuldades, devido aos solavancos e curvas da estrada, chegou próximo a Paulo. Este estava a olhar para a estrada. Não que a visse, o que era possível de se enxergar era o asfalto, a carcaça do ônibus, as linhas curvas que delimitavam o acostamento e a neblina. A neblina espessa, como se fosse uma nuvem intransponivel.

- Olá. Tudo bem?

- Bem.

- Vi que você foi conversar com o motorista. Mudaram de motorista no caminho e eu nem vi!!!! Então, como está a situação ali na ‘cabine de comando’?

- O filho da puta não quis conversar. Ficou olhando para mim, e pra frente. Como se desse pra enxergar algo, com essa porra de neblina do caralho na frente.

Ao lado uma mãe tampava os ouvidos de seu filho, que continuava quieto, porém prestando atenção em tudo e em todos.

- Mas ele não falou nada? Sobre mudanças no caminho ou sobre o porquê da mudança de motorista?

- Nada, o viado ficou lá, olhando para frente, de vez em quando olhando para mim e retornando para a direção. Estou puto com isso. Vou ligar para o 0800 quando chegarmos.

- Calma, temos quanto tempo de viagem? Umas 3 horas? Vamos parar daqui a pouco para esticar as pernas, e daí conversamos com o motorista. Pois então, você trabalha com o que?

- Trabalho com manutenção. Estava indo pra cidade desta merda de ônibus para consertar um aparelho, mas... estou vendo que não vai dar tempo. MERDA!

Marcos viu que a conversa com Paulo não levaria a lugar nenhum. E decidiu conversar com Paula, uma coincidência não tão coincidente.

sábado, 23 de maio de 2009

Viagem

Outra coisa q escrevi, faz tempo, e ainda tenho q terminar... mas acho q ta bacana tb. Isso é o começo, depois termino e posto aos poucos e tudo ao mesmo tempo. Pq isso sim vai ficar grande!

Ps.: coincidentemente ou nao, as coisas q escrevo sempre comecam com alguem acordando.

Viagem by Leo Diagonal

" Ela acordou com o senhor que estava ao seu lado pedindo licença, provavelmente para ir ao banheiro. Notou que ainda era dia, porém, com o nevoeiro denso que se encontrava do lado de fora era impossível ver qualquer coisa. As janelas estavam opacas para quem observava de dentro, tanto pelo nevoeiro quanto pelo fato dos vidros estarem embaçados. Ao retornar o senhor disse:

- Ola, acho que perdi o sono. Tudo bem com você?

Ela pensou consigo mesma “Vai começar a ladainha...” e respondeu:

- Sim, tudo bem. Também acho que perdi o sono.

- Estranho o ônibus não ter feito nenhuma parada ainda, não? Perguntou o senhor.

- Sinceramente não reparei, meu sono é pesado, se houve alguma parada não percebi.

- Teria percebido comigo pedindo passagem.

- É mesmo – respondeu a mulher num tom obviamente irônico – então não houve paradas.

- Desculpe te incomodar, vou tentar ficar quieto.

- Não se preocupe.

O homem se calou, mas ambos não conseguiram dormir. Estavam presos em seus pensamentos mais profundos, por motivos que ficaremos sabendo. No momento, basta descrevermos o ônibus em que se encontravam. Na direção se encontrava um senhor pequeno, sério, e calado. Este não pensava em nada, tinha apenas seu objetivo: levar as pessoas ao seus destinos. Os passageiros eram 8: a mulher e o homem citados anteriormente, ela solteira, de vida fácil e um tanto quanto ranzinza, ele casado, falante, engraçado e com saudade de seus dois filhos – ambos se encontravam no meio do ônibus, por assim dizer; logo ao lado deles estava um casal de idosos; duas fileiras à frente se encontrava um rapaz solteiro; ao lado dele uma mulher e sua criança; bem mais atrás se encontrava um outro homem, magro e pálido, com aspecto triste. Esta viagem é sobre a vida destas oito pessoas.

Ela olhou para o relógio, mas ele não estava funcionando.

- Malditas baterias, se o mesmo fosse de corda não haveria esse problema.

Perguntou as horas para o senhor, mas este não tinha relógio. “Viagem que não acaba, e ainda não paramos para esticar as pernas.” Pensou ela, já entediada. Viu que uma pequena agitação começava a aparecer no interior do ônibus, provavelmente pelo motivo da falta de paradas. A criança começava a resmungar quando o rapaz foi falar ao motorista. Alguns minutos depois ele voltou, pois mesmo sem relógios e maquinas podemos pensar no tempo passando, e talvez este seja o verdadeiro sentido de tempo... talvez. O rapaz então disse:

- É outro motorista. Fizemos uma parada rápida, não me lembro, estava dormindo. Este não conversa, apenas dirige. Muito estranho o caminho que ele esta seguindo, e o nevoeiro lá fora está muito, mas muito denso. Acho que o motorista pegou um caminho secundário, vou reclamar junto à empresa assim que chegar em casa.

Ela olhou de novo para fora, e o rapaz estava certo. O nevoeiro continuava La, deixando opaca a visão para o exterior. E assim os 8 passageiros permaneceram, todos acordados, durante trinta minutos. O leitor pode se perguntar como podemos medir a passagem de tempo neste caso, onde nenhum relógio está funcionando, e dai podemos perguntar: como você mede, ou sente, a passagem do tempo? Estes trinta minutos pareceram uma eternidade para todos os passageiros, e quando nenhum deles conseguia mais se conter, um dialogo começou."

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Present

The present is unwritten....

"You can spend your time alone, re-digesting past regrets,
Or you can come to terms and realize
You're the only one who can't forgive yourself,
Makes much more sense, to live in the present tense"

Cansado é pouco!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Mas ta bom demais!

bjo

sábado, 16 de maio de 2009

Face

Muito tempo que to com isso na cabeça. Escrevi e vou postar aqui. Num ta legaaaal nao, mas ta bao pra quem nunca fez! :D E ta grande! :S Beijos!

Face by Leo Diagonal

" Ao acordar, com a cabeça estourando – provavelmente ressaca por ter bebido muito vinho.... ele realmente acreditava que a bebida tinha efeitos afrodisíacos – ele sentou do lado direito da cama. Olhou para o lado e sua esposa estava lá, encoberta pelo edredom. “Nunca mais eu bebo!!!!!!!” pensou (um cínico este nosso personagem principal, o narrador tem que ser honesto). Levantou-se, muito devagar para que seus tímpanos não explodissem, e foi ao banheiro. Lavou o rosto, a face, com vergonha de olhar para o espelho. Tentou se lembrar do rosto de sua amada esposa, e a lembrança demorou a chegar... sim... isto foi o primeiro sinal. Escovou os dentes, ainda sem olhar para sua face – se olhasse sentiria vergonha: os olhos com uma coloração amarela e vermelha ao mesmo tempo, olheiras profundas, pele pálida e ressecada... típicas de quem está de ressaca, porém não era somente isso, sua superfície existia... ainda havia uma pessoa.

Foi à cozinha preparar seu café, antes de sair para o trabalho, mas antes, vestido apenas de cueca, foi ao encontro de sua esposa, a única pessoa que ele realmente amava, e lhe deu um beijo na testa. A mulher respondeu com um sorriso lindo, diga-se de passagem, puxando o edredom para perto de si, e um gemido como quem diz: “Hum, deixa eu dormir mais um pouco, amor da minha vida!” Ele sorriu e nesse momento acreditou que sim, o amor pode existir e existe. Acreditou que o ser humano, ele, podia confiar noutro incondicionalmente. E isto o alegrou.

Chegando à cozinha, ligou a TV para ‘ouvir’ o noticiário enquanto preparava o café. Escutou o presidente falando que o país iria sair da situação econômica crítica que se encontrava, que não haveria problemas. Pensou consigo: “Filho da puta, não tem vergonha nenhuma na cara!!!!” Ele não imaginava o quanto este pensamento, a princípio ingênuo, seria tão real.

Foi ao quarto, se vestiu e dando outro beijo em sua amada foi ao trabalho. De carro, observando os outdoors ficou pensando: “Quanta gente trabalha mal... todas as faces estão desfocadas!” Este seria o segundo sinal. Ingênuo nosso herói, como todos os outros heróis. Chegando ao serviço não notou nada de estranho, ele sempre desviava o olhar das pessoas. Porém, ao encontrar com sua secretária teve seu primeiro surto. O rosto, a face da mulher não somente se encontrava desfocada, mas totalmente desfigurada. Após o susto inicial, visível para todos que estavam ao redor, ele perguntou: “O que aconteceu com você? Quem te bateu? Vá ao médico AGORA!!!!!” Sem entender o porquê a secretaria perguntou: “Mas por que doutor? Estou normal, nada aconteceu comigo?” Ele entrou para seu escritório rapidamente, encharcado de suor, e baixou sua cabeça sobre os braços, pedindo para que ninguém o incomodasse.

Logo após sua entrada no escritório, sua secretária começou a falar com as outras pessoas: “Sim, ele é louco. Cumprimenta, é uma pessoa gentil. Mas não me dá aumento de salário e ainda por cima fica dando em cima de mim.” Caro leitor, veja bem, a secretária era uma pessoa um tanto quanto mais velha que nosso herói, cuja esposa era extremamente linda. A secretária apenas dizia que seu chefe a bulinava para ganhar ‘elogios’ dos outros funcionários. Mais duas pessoas tentaram entrar em seu escritório: seu subordinado direto – que tinha compromissos irremediáveis a respeito da empresa, e puxa-saco de mão cheia – e seu chefe, que ficou preocupado pela reação do subordinado e da secretária. Além disso, seu chefe era uma pessoa extremamente arrogante e mesquinha, o que deixava nosso herói, na maior parte das vezes, furioso.

Ele decidiu voltar para casa depois que todos foram embora... a ultima vez que olhou para o rosto, a face, de sua secretária ele teve ânsia de vômitos.... várias ânsias. Foi para casa, evitando olhar para os outdoors, pois eles pareciam sempre mais desfigurados. As pessoas nos carros, estas sim se aparentavam desfiguradas, com os rostos como se tivessem sido alterados num programa de computador. Apenas as crianças, a maior parte delas pelo menos, se aparentavam normais, com rostos, faces, de pessoas.... PESSOAS.

Chegando em casa hesitou em olhar para o rosto de sua esposa e aos prantos a abraçou. Ela sem entender tentou acalmá-lo, fazendo carinho e buscando um olhar para que compreendesse. Porém nada. E assim se passaram longuíssimos 5 minutos, com ambos chorando compulsivamente. Após sua esposa, sua mulher, implorar para que ele dissesse, ele olhou e viu: a mulher mais linda, o rosto mais lindo, a face mais linda, o corpo mais lindo, os seios mais lindos. Chorando e rindo ao mesmo tempo ele a beijou, como se fosse à primeira vez, um beijo longo, quente, apaixonado. E ali, onde estavam, eles se amaram.

A noite que se seguiu depois do êxtase de gozo de ambos foi tranqüila. Dormiram como pedra. Na manha seguinte, ele acordou como de costume, olhou para sua esposa, que se encontrava coberta pelo edredom. Pensou seriamente que o dia anterior teria um sonho – mas sabemos que não foi. Foi ao banheiro, e mesmo tendo a certeza que tivesse sonhado, vacilou ao olhar para o espelho. Olhou e lá estava ele, com um rosto muito melhor que o do dia anterior, uma pele boa – provavelmente devido ao sexo da noite anterior ele pensou. Neste dia não beijou sua esposa antes de preparar o café.

Tomou seu café como de costume, foi ao trabalho e novamente os outdoors estavam todos embaçados e desfigurados. Suando feito um porco devido à alucinação ele chegou ao trabalho e viu todos, sim todos, desfigurados. As faces horríveis, como que se despedaçassem da cabeça... a pele desfigurada, o nariz torto, se confundindo com o espaço onde antes devia estar a boca. No lugar da testa estava a boca... mas não uma boca normal, uma boca grande, com vários dentes, como se fosse a boca de um tubarão. Os cabelos estavam normais, apenas a feição estava diferente. Assustado e suando horrores, ele correu para sua sala, gritando para sua secretária – que apontava para ele e fazia gestos que ele estava louco – para não deixar ninguém entrar. Pediu dispensa do seu chefe, que muito a contragosto o deixou ir para casa. Sim, seu chefe também era uma pessoa escrota.

Chegando em sua casa, indo numa mistura de velocidades, olhou para sua esposa e sim: VIU UMA FACE! Gritou e chorou novamente, e ela, sempre cúmplice, chorou ao ver seu amado em tal situação. Ele pediu licença e foi tomar banho. Após um banho demorado, implorou que fosse deixado sozinho. Foi ver televisão, e o espanto nem foi o mesmo: todas as pessoas se encontravam desfiguradas. Tanto políticos, quanto pessoas entrevistadas da rua, quanto os apresentadores. E todas da mesma forma: o rosto completamente desfigurado, como que por alguma forma de manipulação da informática. Ficou sozinho, vendo TV, por três dias... e mais.

Sua esposa tentava fazer com que ele comesse, mas ele apenas pegava um biscoito aqui, outro acolá. Estava ‘entretido’ demais, vendo todos os canais de TV que podia ver, e comparando as faces. Todas estavam desfiguradas. Para ele, apenas dois rostos se encontravam normais: o dele e o de sua esposa. Sua amada esposa.

E assim nosso herói passou por três meses, isolado em sua sala de TV, vendo os programas... todos... insistindo que tudo aquilo era paranóia de sua cabeça. Ele tentou ir ao médico, que apenas lhe indicou medicamentos contra alucinações e calmantes, que de absolutamente nada serviram. Os psicólogos muito menos, não conseguiam explicação nenhuma para sua ‘paranóia’.

Seus amigos se afastaram, depois desses primeiros três meses mais nenhum aparecia, mesmo por que ao vê-los nosso herói os xingava e pedia, não ele não pedia... ele gritava e obrigava, que todos saíssem de sua casa, com seus rostos desfigurados. E nesses três meses ele concluiu algo: apenas uma pessoa merecia sua confiança, apenas uma pessoa era de respeito, apenas uma possuía caráter, apenas uma se preocupava realmente com o próximo, apenas uma (ou duas?) sentiam realmente o que era amar. Esta pessoa era a única que ele não via o rosto, a face, desfigurada: sua amada esposa. E isto fez com que ele amasse ainda mais ela.

Um ano se passou. Sua esposa... sim, sua amada esposa... após os 10 meses da ‘doença’ do marido, começou a se afastar, a se tornar uma pessoa triste e agoniada. E nosso herói ainda a via, e isso ainda alegrava os dois. Ou pelo menos era isso que ele pensava. Um belo dia, um ano após sua repentina ‘alucinação’, nosso herói decidiu passear, pois sua esposa, sua amada esposa, estava demorando muito tempo para trazer os mantimentos. Um atraso que havia começado há uns dois meses, tempo em que o rosto da esposa começava a se desfocar.

Andando pela vizinhança, evitando os vizinhos, e estes o evitando, ele observou sua esposa, no supermercado, abraçada com um homem. Mas ela não estava somente abraçada, pedindo ajuda, ou conselho, e o homem não a estava consolando pelo flagelo do amado marido. Eles estavam se beijando, se abraçando, se amando. O que mais nosso herói podia fazer a não ser chorar?

Voltando para casa, com todas estas exclamações na cabeça, nosso herói chegou à tenra, linda e singela conclusão. Foi ao banheiro, onde ele olhara a primeira face há um ano atrás, a sua própria face. Nas mãos uma faca, grande, afiada, pontiaguda. Olhou para seu rosto, para sua face. E sorriu... fincando a faca no peito. Menos uma face no mundo."

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Um pensamento aleatorio

As pessoas no mundo sao divididas em dois tipos: as otarias e as filhas da puta. Defina-se, pq eu ja te defini.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

tempo

Oi,

To sem tempo pra atualizar esse brog: aula, preparar aula, fazer contas, escrever tese, escrever artigos, sair, conversar, divertir e tentar achar alguem. Entao.... se contentem com isso: http://cyanidebr.com

Abraço por tras,

Leo

Estagiario FDP

"Fui demitido. Justa causa.

Como estagiário, aprendi milhões de coisas e fui muito bem sucedido
nas minhas funções. Juro que não entendo o porquê de me demitirem...

Eu tinha várias funções que fazia com excelência, entre elas:

1. Tirar xerox. 3.1 segundos por página.

2. Passar café.

3. Comprar cigarro e pão. 1 minuto e 27 segundos. Ida e volta.

4. Fazer jogos na Mega-Sena, Dupla-Sena, Lotofácil, Loteria Esportiva...

Eu era muito bom. Mesmo. Fazia tudo certinho, até que peguei uma certa
confiança com o pessoal e resolvi fazer uma brincadeirinha inocente.

É impressionante o nível de stress em um ambiente de trabalho.

Quis dar uma amenizada na galera, deixar o povo feliz e fui
recompensado com uma bela de uma demissão por justa causa. Puta
sacanagem!

Vou contar toda minha rotina desse dia catastrófico.

Era quinta-feira, 26 de março, quando cheguei ao trabalho.

Nesse dia, passei na padaria no meio do caminho. Demonstrando muita
proatividade, comprei pão e 3 Marlboro. Já queria ter na mão sem nem
mesmo me pedirem. Quando abri a agência (sim, me deixam com a chave
porque o pessoal só começa a chegar lá pelas 11h), já vi uma montanha
de folhas para eu xerocar na minha mesa. Xeroquei tudo, fiz café e
deixei tudo nos trinques (minha mãe que usa essa gíria).

Como tinha saído um pouco mais cedo no outro dia, deixaram um recado
na minha mesa: "pegar o resultado da mega-sena na lotérica".

Como tinha adiantado tudo, fui buscar o resultado. No meio do caminho,
tive a ideia mais genial da minha vida e, consequentemente, a mais
estúpida.

Peguei o resultado do jogo: 01/12/14/16/ 37/45. E o que fiz?

Malandro que sou, peguei uns trocados e fiz uma aposta igual a essa.
Joguei nos mesmos números, porque, na minha cabeça claro, minha
brilhante ideia renderia boas risadas. Levei os 2 papeizinhos (o
resultado do sorteio e minha aposta) para a agência novamente.

Ainda ninguém tinha dado as caras. Como sabia onde o pessoal guardava
os papeis das apostas, coloquei o jogo que fiz no meio do bolinho e
deixei o papel do resultado à parte.

O pessoal foi chegando e quase ninguém deu bola pros jogos. Da minha
mesa, eu ficava observando tudo, até que um cara, o Daniel, começou a
conferir.

Como eu realmente queria deixar o cara feliz, coloquei a aposta que
fiz naquele dia por último do bolinho, que deveria ter umas 40
apostas.

Coitado, a cada volante que ele passava, eu notava a cara de desolação
dele. Foi quando ele chegou ao último papel.

Já quase dormindo em cima do papel,vi ele riscando 1, 2, 3, 4, 5, 6
números. Ele deu um pulo e conferiu de novo.

Esfregou os olhos e conferiu de novo, hahahaha. Tava ridículo, mas eu
tava me divertindo.

Deu um toque no cara do lado, o Rogério, pra conferir também.

Ele olhou, conferiu e gritou:

-"PUTA QUE PARRRRRRRRIUUUUUUUU UU, TAMO RICO, PORRA". Subiu na mesa,
abaixou as calças e começou a fazer girocóptero com o pau.

Óbvio que isso gerou um burburinho em toda a agência e todo mundo veio
ver o que estava acontecendo.

Uns 20 caras faziam esse esquema de apostar conjuntamente. 8 deles,
logo que souberam, não hesitaram: correram para o chefe e mandaram ele
tomar bem no olho do cu e enfiar todas as planilhas do Excel na buceta
da arrombada da mulher dele.

No meu canto, eu ria que nem um filho da puta. Todos parabenizando os
ganhadores (leia-se: falsidade reinando, quero um pouco do seu
dinheiro), com uns correndo pelados pela agência e outros sendo
levados pela ambulância para o hospital devido às fortes dores no
coração que sentiram com a notícia.

Como eu não conseguia parar de rir, uma vaquinha veio perguntar do que
eu ria tanto. Eu disse:

-"puta merda, esse jogo que ele conferiu eu fiz hoje de manhã.

A vaca me fuzilou com os olhos e gritou que nem uma puta louca:

-"PAREEEEEEEEEEM TUDO, ESSE JOGO FOI UMA MENTIRA.UMA BRINCADEIRA DE
MAU GOSTO DO ESTAGIÁÁÁÁÁÁÁRIO"

Todos realmente pararam olhando pra ela. Alguns com cara de "quê?" e
outros com cara de "ela tá brincando".

O cara que tava  nu  com o bilhete na mão, cujo nome desconheço, olhou
o papel e viu que a data do jogo era de 27/03.

O silêncio tava absurdo e só eu continuava rindo. Ele só disse bem baixo:

- É...é de hoje.

Nesse momento, parei de rir, porque as expressões de felicidade
mudaram para expressões de 'vou te matar'.

Corri... corri tanto que nem quando eu estive com a maior caganeira do
mundo eu consegui chegar tão rápido ao banheiro. Me tranquei por lá ao
som de "estagiário filho da puta", "vou te matar" e "vou comer teu cu
aqui mesmo". Essa última foi do peladão !

Eu realmente tinha conseguido o feito de deixar aquelas pessoas com
corações vazios, cheios de nada, se sentirem feliz uma vez na vida.

Deveriam me dar uma medalha por eu conseguir aquele feito inédito. Mas
não... só tentaram me linchar e colocaram um carimbo gigante na minha
carteira de trabalho de demissão por justa causa. Belos companheiros!

Pelo menos levei mais 8 neguinho comigo ! Quem manda serem mal
educados com o chefe. Eu não tive culpa alguma na demissão deles.

Pena que agora eles me juraram de morte...agora tô rindo de nervoso.

Falei aqui em casa que fui demitido por corte de verba (consegui
justificar dizendo que mandaram mais 8 embora) e que as ligações que
tenho recebido são meus amigos da faculdade passando trote.

Eu supero isso vivão e vivendo, tenho certeza.

É, queridões, descobri com isso que não se pode brincar em serviço mesmo..."

sábado, 4 de abril de 2009

amor

Resolvi escrever sobre o amor... ou pelo menos o que eu penso sobre o amor.

Ahhhhh o amor... o amor pode ser ingenuo, como quando eramos criancas e sentiamos aquele frio na barriga de ver a menininha que gostavamos na escola. O amor pode ser ingenuo a ponto de nos cegar completamente. Ingenuo tambem quando sentimos que a melhor coisa do mundo é sentir a perna da pessoa que vc ama junto à sua, acordar de manha e ver uma cara remelenta e achar bonita. O amor pode ser ingenuo quando fazemos coisas erradas com nossos amigos, soh pq gostamos... amamos fazer as coisas perto deles. Ingenuo a ponto de nos fazer relevar qualquer coisa de errado que alguem de nossa familia faça.

Ahhhhh o amor... o amor pode ser bom, como quando eramos criancas e nos sentiamos muito bem sò pelo facto de andar de maos dadas com a namoradinha. O amor pode ser bom a ponto de nos cegar completamente. Bom quando sentimos que sentir o abraço da pessoa de quem a gente gosta faz com que todos os nossos problemas sejam jogados pra escanteio, bom a ponto de um beijo... a troca de saliva, o encostar da lingua e dos labios... ser a coisa mais quente e excitante que exista. O amor pode ser bom quando nos sentimos extremamente felizes por um amigo(a) conseguir  algo de bom na vida. Bom a ponto de o simples olhar feliz de nossa mae e de nosso pai para nòs nos faça simplesmente... felizes.

Ahhhhh o amor... o amor pode ser egoista, como quando eramos criancas e nao deixavamos ninguém, simplesmente ninguem, encostar em nossos brinquedos. O amor pode ser egoista a ponto de nos cegar completamente. Egoista quando nao queremos, e nao deixamos, que ninguem... nem amigos, nem amigas, nem familia... fiquem mais tempo com a pessoa que amamos do que nòs mesmos. O amor pode ser egoista quando sentimos ciùmes até mesmo de nossos amigos(as) com outros(as) amigos(as). Egoista a ponto de brigar com irma/irmao por ela ou ele ter mais tempo com a mamae ou papai que nòs.

Ahhhhh o amor... o amor pode ser excitante, como quando eramos criancas e ficavamos euforicos por ter ganhado uma partida de futebol ou video-game, pq gostavamos. O amor pode ser excitante a ponto de nos cegar completamente. Excitante quando estamos fazendo amor (sim... quer  melhor palavra q essa?) com a pessoa q amamos, e o suor, o toque, o cheiro, o sussurro, o beijo, a força, o detalhe, o gozo, tudo se torna muito mais.... excitante. O amor pode ser excitante a ponto de querermos, por que nao?, fazer amor com uma amiga; excitante ao vermos amigos(as) crescendo na vida e sentirmos sensaçoes excelentes. Excitante a ponto de querer ter filhos(as) para que a sensaçao boa de ver um sobrinho(a) crescendo nao seja soh nossa.

Ahhhhh o amor... o amor pode ser mau, como quando eramos criancas e brigavamos, com socos e pontapés, com nossos amigos(as) e irmas(aos) q tanto amamos, sò pq alguém pegou seu carrinho, e ficamos tempos 'de mau', mesmo querendo conversar com a pessoa. O amor pode ser mau a ponto de nos cegar completamente!!!!! Mau quando a gente se dà por inteiro a uma pessoa, achando que ela irà corresponder e na verdade isso nao acontece, nunca aconteceu, nem nunca acontecerà... mau por nos iludir, sempre... o amor sempre ilude. O amor pode ser mau a ponto de falarmos verdades com amigos, magoando-os. Mau a ponto de as vezes, por amarmos muito, tratarmos MUITO mal(aqui é com L, certo?) pessoas da nossa familia... que amamos.

Ahhhhh o amor... o amor pode ser nostalgico, como agora, que estou lembrando de quando eu era criança e amava ser crianca. O amor pode ser nostalgico a ponto de nos cegar completamente. Nostalgico quando, em um dia normal, lembramos daquele amor antigo e destroi nosso dia. O amor pode ser nostalgico a ponto de lembrarmos de amigos(as) que estao distantes e querermos ouvir a voz, ou ver a foto deles, urgentemente. O amor pode ser nostalgico a ponto de sentirmos o cheiro dos nossos familiares.

Ahhhhh o amor... o amor, pode ser.

Bjo

Joseph Climber

Chateaaaado, desmotivaaaaado, sem vontade de cantar uma bela cançao.

sábado, 21 de março de 2009

Legal! :D



Desse site: site.

Cartuns legais! Ah, desprezo Loser Manos e Radiohead é das melhores atuais... minha opiniao.

Bjo

domingo, 15 de março de 2009

...

Losing My Religion

Life is bigger
It’s bigger than you
And you are not me
The lengths that I will go to
The distance in your eyes
Oh no I’ve said too much
I set it up

That’s me in the corner
That’s me in the spotlight
Losing my religion
Trying to keep up with you
And I don’t know if I can do it
Oh no I’ve said too much
I haven’t said enough
I thought that I heard you laughing
I thought that I heard you sing
I think I thought I saw you try

Every whisper
Of every waking hour I’m
Choosing my confessions
Trying to keep an eye on you
Like a hurt lost and blinded fool
Oh no I’ve said too much
I set it up

Consider this
The hint of the century
Consider this
The slip that brought me
To my knees failed
What if all these fantasies
Come flailing around
Now I’ve said too much
I thought that I heard you laughing
I thought that I heard you sing
I think I thought I saw you try

But that was just a dream
That was just a dream

(Lyrics are copyright R.E.M. unless otherwise stated as a cover version, in which case copyright is owned by that artist.)

quarta-feira, 11 de março de 2009

Pearl Jam é foda


Sad

Artist: Pearl Jam
Composer: Vedder

All the photographs were peeling
And colors turned to gray
He stayed... in his room with memories for days
He faced... an undertow of futures laid to waste
Embraced... by the loss of what he could not replace

There is no reason that she passed
And there is no god with a plan
It's sad... and his loneliness is proof
It's sad... he could only love you
It's sad

The door swings to a passing fable
A fate we may delay
We say... holding on...delivered in our own brace
He let

Agora vai

Traduzindo: "Hora do coco^, formas legais! é sobre fazer coco^! Faça a hora do banheiro divertida de novo com o novo adaptador Poopy-Time! O que seus filhos vao 'cagar' agora?"

quarta-feira, 4 de março de 2009

Collor

Hoje estava eu escutando CBN, qdo ouço sobre uma briga no senado sobre quem seria o novo presidente da comissao de infraestrutura. Os nomes eram: Ideli Salvatti (PT-SC) e Fernando Collor (PTB-AL).

Parei e pensei: to doido. Collor? Cuma? Collor? Q q esse cara ta fazendo la? Nem sabia... de boa. E na CBN falou q os senadores estavam meio, digamos... revoltados, pq ele é o q menos vai ao senado. Quase nao 'comparece'.

Pois é.... dai surgiram na minha cabeça algumas perguntas:

1) Ele vai fazer outra casa da dinda?
2) O q ele ta fazendo no senado?
3) Como pode o povo votar no cara de novo?
4) Quem é mais cara de pau? Ele ou o povo?
5) E A pergunta: PRA QUE SERVE O SENADO? O parlamento ja nao é lento o suficiente? Ja nao se gasta o suficiente? Ja nao temos picaretas o suficiente? (sao 300+ picaretas com anel de doutor...)

Sobre o senado, a wikipedia diz: O senado no Brasil têm a responsabilidade de zelar pelos direitos constitucionais do povo, julgar o Presidente da República e analisar e votar projetos de lei, entre outras atividades.

Aham, sei...

Minhas respostas:

1) Ele vai fazer outra casa da dinda? Provavel.
2) O q ele ta fazendo no senado?  O mesmo que os outros: nada!
3) Como pode o povo votar no cara de novo? Nòs somos estupidos.
4) Quem é mais cara de pau? Ele ou o povo? Nòs. Nòs somos cara de pau demais. Falamos e falamos mal de politicos (e de quem faz o 'mal'), porém agimos da mesmissima forma, senao pior.
5) E A pergunta: PRA QUE SERVE O SENADO? O parlamento ja nao é lento o suficiente? Ja nao se gasta o suficiente? Ja nao temos picaretas o suficiente? (sao 300+ picaretas com anel de doutor...)
Por mim extinguia o senado. FACTO!

Bjo

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Mais torcida

Esqueci de comentar: marginais vestidos de torcedores me envergonham. Sinto vergonha de qualquer esporte que acaba manchado por 'seres humanos' assim. Matar um cara no ponto de onibus (q soh vai gerar mais confusao... a outra torcida nao vai descansar até matar um); depredar onibus; destruir estadios; etc.

O ser humano fede! As vezes até passa um Hugo Boss ou um O Boticario da vida, mas fede! E muito!

Queria mesmo ser um porco-leao! :D:D:D

Torcedores e afins

E ai, bao?

Fui comprar ingressos pro 1° jogo da Libertadores desse ano! EBA! Cruzeiro e Estudiantes, dia 19/02/09! Q legal!

Mas na fila, pra variar, passo raiva. Cheguei as 9 da manha, e a fila sò começou a andar as 10:45. Por que? CAMBISTAS! Eles ficam la, furam fila, pagam pessoas para ficar na fila e comprar pra eles. E os otarios (leia-se eu, voce, nòs) ficamos olhando isso. Ninguém fala nada. Motivo: medo! A policia protege os cambistas. Se algum dos otarios for falar algo, quem sai prejudicado é ele.

Lembro-me do Brasil e Argentina, em 2004 (eu acho). Fiquei 12 horas na fila para NAO conseguir ingresso. Vi policia escoltando cambistas até o carro deles. Vi coisas impressionantes. Mas consegui torcer pra argentina soh no primeiro tempo do jogo. Ou seja: OTARIO!

Tento fazer minha parte... tinha um chegado hoje na fila, bem mais na frente. Ele podia até ter comprado ingresso pra mim. Mas, otariamente, eu falei: 'Nao cara, acho paia. Valeu mesmo. Vou ficar ali atràs.'

Eu tento bravamente lutar contra essas coisas erradas q rolam em filas... corro risco de apanhar em alguns lugares (bares, cantinas, Jack Rock Bar, etc). Mas eu tento... inclusive fazendo minha parte. Tento bravamente com o rabo entre as pernas.

é isso. Bjo no coracao! :D

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Doutorado

Coloquei ai em baixo o que seria um doutoramento, num sentido formal da palavra. Mas queria colocar o que eu acho sobre isso tudo, e claro colocando mais enfase no que eu estou vivendo nessa fase (que nao é mais dificil que as fases de agua do Mario).

Doutorado é um periodo em que se aprende muito, se especializa num campo de pesquisa, no meu caso 'mecanica quantica de sistemas abertos em sistemas de variaveis continuas' (am?). A especializacao é enorme, o funil aperta muito, o que é bom em termos de pesquisa, porém é ruim em termos academicos. A gente acaba deixando de lado fisica basica, e quando pega pra estudar é um sufoco.

Mas a minha experiencia maior foi no ambito pessoal (gastei... soh nao sei se ta certo... e nao tenho acento no teclado, mals ae). Hoje eu acredito que sou uma pessoa mais calma, mais experiente (dah), mais comunicativa, mais confiante (nao muito, mas mais...), etc. Passei por momentos ruins, poucos e bons pois aprendi pra danar com eles, e passei por momentos excelentes, a maioria absoluta, ainda bem. Conheci gente bacana demais, e ja estou um pouco cabisbaixo de pensar em sair de BH. Um pouco é muito pouco, estou MUITO cabisbaixo. TODOS(AS) foram extremamente importantes, sem excecao.

Hoje acho que posso passar um bom tempo pensando em mim e em pesquisa, sem pensar bobagem em ambas as coisas. Talvez isso seja um doutor. Sei de uma coisa, com certeza: nao construi isso sozinho, nao conseguiria, mas tenho minha parcela de 'culpa'; uma culpa boa, claaaaro!

E bate uma ansiedade... né pouca nao. Mas, isso ia acontecer, com qq um.

Uma coisa engraçada: os 4 anos de doutorado passaram MUITO mais rapido que os 4 anos de graduacao. Mas MUITO, MUITO mais rapido.

Enfim, num doutorado a gente aprende, muito (DAH). Imagens falam mais que palavras as vezes, nao? http://picasaweb.google.com.br/leodiagonal/MomentosDeUmDoutorado#

Redacao de uma aluna da UFPE

Muito legal!!! Nao sei o nome da aluna, mas o texto vale demais!

REDAÇÃO DE UMA ALUNA UFPE

 Redação feita por uma aluna do curso de Letras, da UFPE Universidade
 Federal de Pernambuco - (Recife), que venceu um concurso interno
 promovido pelo professor titular da cadeira de Gramática Portuguesa.

 Redação:


 Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam   no elevador.
 Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem
 vividos pelas preposições da vida.
 E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas
 com um maravilhoso predicado nominal.
 Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito
 oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes
 ortográficos. O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num
 lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a
 se insinuar, a perguntar, a conversar.
 O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno
 índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo,
 pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos.
 Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador
 recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente
 no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou
 com ela em seu aposto.
 Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma
 fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para
 ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num
 vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar.
 Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e
 rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam
 terminar num transitivo direto.
 Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu
 ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um
 período simples passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela
 confessou que ainda era vírgula; ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou
 outra soletrada em seu apóstrofo.

 É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente
 oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros.
 Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias,
 parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns
 minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia
 tomando conta.
 Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era um
 perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do
 seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisso a porta
 abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha
 percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se
 encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e
 exclamativas. Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou
 melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o
 seu particípio na história.
 Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por
 todo o edifício.

 O verbo auxiliar se entusiasmou e mostrou o seu adjunto adnominal. Que
 loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo
 absoluto.
 Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele
 predicativo do sujeito apontado para seus objetos.. Foi chegando cada vez
 mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo
 claramente uma mesóclise-a-trois. Só que as condições eram estas:
 enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do
 substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
 O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido
 depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final
 na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela
 janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com
 o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O que é um doutorado?

Do wikipedia: Doutoramento (português europeu) ou doutorado (português brasileiro) é um grau académico concedido por uma instituição de ensino superior universitário, que pode ser uma universidade, um centro universitário, uma faculdade isolada ou até mesmo um hospital (como o Hospital Antonio Prudente, referência mundial no estudo de câncer), que tem o propósito de certificar a capacidade do candidato para desenvolver investigação num determinado campo da ciência (no seu conceito mais abrangente).

Em breve minhas reflexoes sobre o mesmo assunto. Creio q seja MUITO mais que isso ai em cima.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

6 meses

Oi,

Por que esse tempo sempre? Seis meses.. deve ser algo cabalistico, nao sei. Ano passado fiquei 6 meses na Italia, tempo que pra mim demorou 10 anos (cabelada branca viu... nussa!). Demorei 6 meses pra esquecer coisas dolorosas. Um semestre letivo tem '6 meses', ou nao. O periodo de gestacao da cabra e da ovelha dura 6 meses. Coincidencias? Talvez. Sei que ainda tenho 6 meses de bolsa de doutorado e, as vezes, me assombra um medo do futuro. Serà q sou capaz? Serà q vou dar conta? Eu acho que sim... mas a ansiedade bate forte... mas soh as vezes.

Estou num periodo de concursos, muito estudo (fisica basica é foda!!!), e ainda fazendo contas e procurando pòs-doc, entao... paciencia. Ainda hà de se ajeitar tudo.

Grande abraço,

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Nick Drake

Nick Drake me lembra demais minha vida na italia. Musica boa com letras do caralho. 

sábado, 24 de janeiro de 2009

Texto do Marcelo Cabeça Gigante

Opa, bao?

Galera da minha turma, fisica/2000 da UFV, esta trocando e-mails, pra saber como esta todo mundo. Ja sao 5 anos que formamos e tal, e a saudade bate sempre! Dai o Marcelo Cabeca Dinossauro manda isso. Bacana demais!

Bjo

"Fala pessoal,

O tempo tem funcionado como combustível. Qualquer carência nossa age como uma faísca que provoca a ignição da chama de tudo que vivemos juntos. Poucos têm ou terão a oportunidade de vivenciar isso, de ter na mente a lembrança límpida dos momentos que vivemos. Mas por quê? Foram todos tão prosaicos! Ninguém de nós ficou rico na UFV. Ninguém de nós tinha tudo o que queria. Não bebemos as melhores bebidas, não fizemos as melhores refeições. Na verdade, nem tivemos tanto tempo para  fazer tudo o que queríamos. Por que, então, lembramos de nosso tempo na UFV com tanto carinho, com tanta afetividade? A caminhada pelo campus é sempre um resumo de minha vida acadêmica e sentimental. Todas as angústias, as felicidades, as conquistas, as quedas, as desilusões, enfim, toda sorte de acontecimentos estão gravados nas esquinas, nas árvores, nos prédios daquela bendita Universidade. Para mim, a UFV é como um lugar "sagrado" de peregrinação. Sempre me reabasteço lá.

Uns dias atrás fiz questão de juntar alguns livros velhos para doar para UFV.  Foi a desculpa mais convincente para disfarçar o que eu mais queria: passear pelo campus e reavivar os momentos mais importantes de minha vida. A intensidade das recordações sempre me surpreende. Cada canto daquela reta  (desculpem-me os matemáticos!!!) reforça em mim, uma sensação. Dessa última vez fiz questão de passar no DCE, comprar um pão de queijo, uma Coquinha e doar metade do meu salgado para os cachorrinhos famintos. Lembrei-me, imediatamente de vocês, os amigos famintos de outrora, que se indignavam com minha compaixão com os caninos e minha indiferença com os desnutridos alunos do curso de física. Ficam aqui, minhas sinceras desculpas!!!

Muitos dos que lerem estas linhas podem pensar: olha só, mais um sentimentalóide ridículo!!! Mas isso nao é verdade. Mesmo num grupo restrito como o nosso, existiam pessoas de toda espécie: céticos, crentes, românticos, ásperos, doidos e sãos, mas tenho certeza de que todos vocês sentem a mesma saudade que sinto e a mesma vontade de reviver aqueles instantes. Não é sentimentalismo barato! É sinceridade, afeto e saudade! Não tínhamos praticamente nada: quartos vazios, geladeiras vazias, bolsos vazios, guarda-roupas vazios, solas de sapato e roupas com espaços vazios. Algumas vezes até nossa auto-estima estava vazia. Por que nossas lembranças são sempre tão agradáveis e apaziguantes? Porque nossas vidas estavam repletas de afeto sincero, de amizade pura e isso, não se consegue facilmente e não há tempo que apague.

Desejo, do fundo do meu peito, que eu envelheça lembrando de todos vocês, por que isso me torna mais jovem e me faz crer que, de fato, não precisamos  do que é material para ser verdadeiramente feliz.

Acho que terminei bem meu texto. Usei um clichê e ficou bem ridículo. Como "todas as cartas de amor são ridículas" e estas linhas confidenciam meu amor fraterno por vocês, tenho certeza que cumpri minha missão.

Um abraço a todos,

Marcelo, O Cabeça de Júpiter que fez Relatividade Geral."

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Livros

Aoupa, blz?

Entonces, pra falar q nao escrevo nada aqui, vou aconselhar livros q to lendo e/ou ja li. Esse ano terminei o 'ensaio sobre a cegueira', Saramago. Aconselho demais o livro E o filme, coisa de louco. Fiquei embasbacado, dos melhores livros q ja li. 'Qtos cegos sao necessarios para se fazer uma cegueira?'

Ontem terminei o 'Memorias de minhas putas tristes', Garcia Marquez. Gostei do livro, mas esperava um final mais, sei la, no caso menos sentimental. O livro mostra a historia de um senhor q faz 90 anos e quer uma puta virgem de 'presente', ele se apaixona e tal. Legal q no livro mostra como q podemos ficar cegos qdo estamos amando. Como podemos ser tristes e felizes, e mesmo tristes nao queremos sair dessa tristeza. Q amar é bom, as vezes destroi, fisica e psicologicamente, mas é bom.

Agora vou comecar 'A viagem do elefante', Saramago.

Bom, é isso.

Bjomeliga